“... Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Zacarias 4:6b)
Quem tem uma batalha na mente tem tudo para ser um líder no diferencial, pois assim como a batalha se instala podemos gerar no espírito a solução.
A luta contra a alma é real e em todo tempo existe uma cena nova querendo invadir esse território. “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hebreus 4:12)
Se não ficarmos atentos seremos consumidos pelos pensamentos inesperados e setas do adversário querendo nos paralisar. Nesta série que enfatizei Abraão, foi intencional para você ver que o Patriarca da Fé não foi furtado das guerras legítimas, mas na sua destreza, guiado pelo Espírito, venceu todas elas.
Podemos viver uma guerra literal em que se coloca a vida em risco e, para isso, deve-se ter um motivo muito extenso.
MOTIVOS QUE LEVARAM ABRAÃO LUTAR SUAS GUERRAS
Quais os motivos levaram Abraão lutar suas guerras? Vamos ver alguns que considero os mais importantes:
1. A Família
Abraão valorizava demais a família e não abria mão de ver a promessa cumprida em sua vida.
2. O território
Abraão não queria correr o risco de perder o território. Se ele não fosse à guerra, eles voltariam fortalecidos, intimidariam Abraão e saqueariam todos os seus bens.
3. A tenda e o respeito monárquico
Outra coisa, Abraão precisava ampliar o lugar da sua tenda e ganhar respeito monárquico no território; para quem não sabe, depois dessas guerras, Abraão recebe o status de rei. As guerras lutadas por ele fizeram-no autoridade territorial e dele saíram reis da terra. “E te farei frutificar grandissimamente, e de ti farei nações, e reis sairão de ti; e estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, por aliança perpétua, para te ser a ti por Deus, e à tua descendência depois de ti.” (Gênesis 17:6,7)
O despojo da guerra não está nas riquezas que você trouxe, mas no conteúdo da promessa que você tem. Verdade é que Abraão não recebeu o despojo de Sodoma, ao contrário, devolveu tudo, porque sabia que aquele território também seria dele. Consciência de promessa.
Às vezes, perdemos noites com uma opressão de pensamentos que, geralmente, não beneficiam nossa alma. Pensamos mal de nós mesmos, mal dos outros e criamos cenários monstros na mente.
Como evitar isso?! Bem, vou dar uma pista, a qual chamamos de ancoração ou ancoragem quando, para cada pensamento negativo que assola a mente, fazemos a ancoração:
1. Pensar na solução e não enfatizar o problema.
.2. Criar um mapa de resolução na mente para seguir na trilha do êxito. Abraão construía altares e fazia sacrifícios para ter vitória nas jornadas.
3. Ver a solução antes de se manifestar. Chamar à existência as coisas que não existem como se já existissem (Romanos 4:17).
4. Visualizar o futuro para escravizar o presente. Não deixar que angústia do presente ocupe o lugar da alegria que está por vir.
Podemos fazer esse exercício de fé.
Continua...
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